REVESTIMENTO, O GRANDE VILÃO DOS RELACIONAMENTOS NUMA REFORMA - PARTE 1

Já ouviu alguém contar que quase se separou porque não conseguiu entrar num acordo com o/a companheira/o na hora de escolher os revestimentos para uma obra? São muitos que me falam isso. Mas porquê?

Bom, primeiro porque há muitas opções, seja mármore, granito, cerâmica, porcelanato, madeira, sintéticos etc. E não só de tipos como cores e acabamentos. Aí já viu, como escolher entre tantos? O que é certo? Não há um certo! Existem muitas opções e um profissional ao lado já corta 80% das dúvidas.

Mas ainda assim, existem várias opções dentro da mesma linguagem. Então como estar seguro da escolha?

Primeiro, apostar na escolha do profissional, colocar para ele seus desejos e expectativas sobre o clima que você gostaria de ter naquele ambiente. Se é um banheiro que você sempre sonhou que fosse como aquele do filme X, ou um que viu na casa da amiga Y. O profissional terá que adaptar seu sonho para o espaço que você tem.

Passada a questão conceitual, vem a prática. Há quem não abra mão do brilho. Um piso “chão de estrelas”. Mas ele tem consequências no banheiro. É bom saber que ele escorrega e mais ainda se estiver molhado.

UM ACABAMENTO PARA CADA USO

Tanto porcelanatos quanto pedras podem ter opções de acabamento para aquela peça que você gostou. Pedras podem ser levigadas ou flameadas para ficarem antiderrapantes.

No caso dos primeiros, em geral e simplificadamente, encontramos o mesmo porcelanato nas versões brilhante, acetinada, natural e antiderrapante. Este último, indicado para áreas externas.

Mas você não abre mão do brilho? Sempre quis aquele chão digno de cinema. OK, sabendo do risco, o melhor é investir em tapetes que têm um avesso emborrachado e vão “grudar” no chão quando você pisar. Pode também lançar mão de barras de apoio no Box.

De outro lado, se você prefere não ter que se preocupar ou ainda mais se é um banheiro infantil, melhor recorrer aos acetinados ou ainda os naturais e deixar o brilho para as paredes ou mesmo o espelho.

Não há consenso também se todo o banheiro deve ser revestido ou só a área molhada (Box e banheira). Ao revestir somente a área que molha o restante pode receber uma pintura adequada a áreas úmidas ou com vapor, como as tintas acrílicas ou mesmo antimofo. O ambiente com essa configuração fica leve e muita gente faz essa opção também quando quer minimizar o rejunte.

A indústria dos revestimentos investe muito tanto nos grandes formatos quanto nos acabamentos de borda retificada que permitem um rejunte mínimo, então isso hoje já não é mais uma questão.

No próximo post sobre revestimentos vamos falar deles na cozinha.

Nos vemos no próximo post.

Até lá!