QUAL A MELHOR LUZ PARA CADA AMBIENTE (PARTE 1)
Muito além das cores e formatos das luminárias, dos lustres e abajures, a iluminação é a grande Maga, que pode fazer brilhar ou acabar com a melhor das decorações.
De nada adiantam quadros bacanas, se a luz não atrai o olhar para eles. Ou aquele sofá aconchegante, a TV 65” 4K... e uma luz que mais lembra um hospital!!
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Há uma iluminação melhor para cada ambiente, ou pelo menos para cada tipo de atividade naquele ambiente.
Mas por onde começar? Nunca é demais lembrar que por um bom projeto. Depois de definir a posição dos móveis e objetos de acordo com o uso que cada ambiente terá, a iluminação tem o papel de dar o clima para favorecer esse uso. Existem profissionais dedicados somente a projetos de luminotécnica, tal sua importância.
Complicado? Um pouco, mas vamos simplificar.
Para cada ambiente ou atividade há uma iluminação mais adequada.
E o ambiente com mais variações é a sala. Nela você muitas vezes não só recebe a família e convidados, como passa boa parte do tempo reunida com quem divide esse lar, companheiro/a, filhos.
Ninguém vai se sentir confortável com uma luz branca, apontada para a cara de cada um, não é mesmo?
A luz mais agradável é aquela que se assemelha à luz do sol, amarelada, quente. E ainda melhor se ela for difusa (mais semelhante ao sol ainda), filtrada pelo tecido de uma cúpula de abajur, ou rebatida para um teto branco. Essa iluminação é reconfortante e não ofusca. Os spots, aqueles com luz direcionada, podem ser distribuídos somente para focar em quadros, plantas ou objetos que se quer valorizar.
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Outro recurso muito versátil é o dimmer, que regula a intensidade da luz de acordo com a necessidade ou vontade. Assim, para assistir um filme, você pode colocá-lo na quase penumbra. E para torcer com os amigos na final da Copa pode usar a luz no seu limite máximo.
Ele é muito útil no pendente que ilumina a mesa de jantar, onde podemos fazer incontáveis tipos de reunião.
Neste ambiente é importante também que o tamanho e o formato do pendente consigam iluminar o tampo da mesa como um todo. Assim, se a mesa é retangular e o pendente é uma bola central, é interessante que seja de um material que vaze luz não só para baixo como para os lados ou para cima, de modo a preencher o ambiente. Outro recurso é colocar dois pendentes (se a mesa for muito longa) ou complementar com uma luz lateral, em volta da mesa, direcionada para as paredes (com quadros e objetos). Hoje estão na moda pendentes alinhados, em várias alturas, divertidos ou chics, as opções são muitas!
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Pendentes com luz difusa, com uma cúpula translúcida como esta, conseguem iluminar toda a mesa
Ainda falando sobre os ambientes em que o aconchego fala mais alto, chegamos ao quarto. Há sempre aquele ponto central, muitas vezes sobre a cama, que pode receber uma luminária com luz rebatida para o teto e difusa para baixo. Assim ela vai iluminar de maneira uniforme o ambiente, sem ofuscar quem está deitado. Mas qual a graça? Não cria clima de relaxamento algum, não é verdade? Há muitas outras maneiras de conseguir isso. Uma fita de luz de LED, fraquinha, atrás da cabeceira, ou mesmo arandelas ao lado da cama conseguem esse efeito. E para quem costuma ler na cama, é muito importante que estas sejam articuladas, com luz focada e regulável, para não atrapalhar quem quer dormir, seja num quarto de casal ou quando irmãos dividem o quarto.
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Em todos esses ambientes, prevalece a luz quente, amarelada, entre 2.700k e 3.000k de temperatura.
Para ambientes onde se trabalha e a luz precisa estar mais neutra, pode-se mesclar luzes quentes com luzes neutras (4000K). Mas sobre estes ambientes eu vou falar no próximo post, que sai no dia 27 de Julho. Aguarde!