Hora de pintar a casa parte 2 – os tipos de tinta

Você já percorreu aqueles corredores de tintas de Home Centers se sentindo num labirinto de códigos de dar vontade de sair correndo? Acho que muita gente já teve essa sensação de estar perdido num mar de opções.

Escolher o tom é fichinha perto de saber que tinta é melhor para o quê. (já falamos sobre isso aqui) E olha que até iniciados podem errar, já que um tom “gelo” na tinta para parede Latex não é igual ao “gelo”da tinta para parede Acrílica...Socorro!!

Há hoje no mercado tintas muito específicas para diversas finalidades. O bom disso é que com mais tecnologia se pode ter melhores resultados e mais durabilidade. O lado “não tão bom” é que o assunto é para conhecedores.

OK, você não vai chamar um profissional só pra pintar o banheiro, que você já se propôs a fazer naquele feriadão que não deu pra viajar? Então você procurar uma loja especializada onde os vendedores não vendem outra coisa que tintas e seus acessórios e vão poder orientar com mais precisão ou Home Centers com atendimento especializado.

Quer um exemplo: Para esse banheiro, afinal, será melhor aplicar uma tinta acrílica anti-mofo nas superfícies pintadas (teto e parede, se esta não for revestida). Assim o vapor do banho não vai deixar teto e paredes escuras rapidamente. Agora, se fosco ou acetinado, já é uma escolha.

As tintas são organizadas, de um modo geral, de acordo com a superfície que elas pintam e a finalidade de uso.

Assim, as tintas para paredes são Latex ou Acrílicas. Dentro destas, há ainda classificações, como fosca ou acetinada, lavável, toque de seda, que são resultados dos acabamentos e que cumprem finalidades. As tintas laváveis são ótimas para áreas sujeitas à sujeira, como paredes de cozinha, ou casa onde há crianças pequenas. E elas evoluíram muito. Antes as laváveis eram muito brilhantes e hoje já existem foscas com a mesma eficiência.

E existem também tintas que são próprias para pintar diretamente sobre acabamentos em gesso (muito comuns nos empreendimentos atuais). Isso sem esquecer que as tintas para área interna não devem ser usadas na área externa, uma vez que essas áreas sofrem com a ação do sol, da chuva e da poluição. Há tintas específicas para área externa, formuladas para resistir a tudo isso por mais tempo.

Outra opção na área externa também são as texturas, com durabilidade muitas vezes maior, já que são camadas mais espessas, e que ainda disfarçam imperfeições das paredes acentuadas pela luz.

Metais (ferro principalmente) e madeira pedem tintas com características próprias para aderir a esses materiais, que são os esmaltes. E os esmaltes também têm diversos acabamentos, como fosco, acetinado ou brilhante.

Antigamente, só existia o esmalte a base de solvente (com um cheiro mais forte). Hoje já existe o esmalte a base de água, sem cheiro. Para áreas externas, prefira os à base de solvente. E se não for pintar, também pode envernizar. As opções aqui são muitas e também seguem as classificações de tipo de acabamento (fosco, acetinado e brilhante) e de finalidade (área externa, interna, sujeito à maresia e por aí vai).

Algumas superfícies são mais complicadas de pintar, como o alumínio e demandam uma preparação bem feita e aplicação com compressor. Melhor chamar um especialista que fazer sozinho!

Madeira, metais e paredes também precisam de preparação e neste caso, um bom profissional faz a diferença porque ele saberá avaliar a necessidade desse preparo, com seladoras, fundos e massas.

Afinal, a tinta é uma fina camada que cobre o que está por baixo. Ela não faz milagre! Depois dos tijolos, vem o reboco e por cima dele a massa fina, a massa corrida ... Ufa! Tudo isso pra dizer que não adianta pintar antes de regularizar a parede. Em muitos casos, a massa corrida resolve, mas imperfeições maiores pedem às vezes até que seja refeito o reboco.

E aí, ficou com vontade de colocar a mão na massa? Aproveite o final de semana! Dia 3/11 tem mais!